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Descobrimento do Brasil


Cabral (centro-esquerda, apontando) avistou o continente brasileiro pela primeira vez a 22 de Abril de 1500.b


O Brasil foi descoberto em 22 de abril de 1500, em Porto Seguro, na Bahia, pela armada comandada por Pedro Álvares Cabral que aterrizou na terra que então denominaram por Ilha da Vera Cruz, nas imediações do Monte Pascoal.


A Viagem

Cabral tornou-se o chefe militar da expedição, enquanto navegadores mais experientes foram destacados para a expedição para ajudá-lo em assuntos navais. Os mais importantes deles foram Bartolomeu Dias, Diogo Dias e Nicolau Coelho. Tais navegadores comandariam, junto com os outros capitães, 13 navios e 1,500 homens. Desse contingente, 700 eram soldados, embora a maioria fosse composta por plebeus comuns que não tinham nenhum treinamento ou experiência em combate anterior.

A frota tinha duas divisões. A primeira era composta por nove naus e duas caravelas e dirigiu-se rumo a Calecute, na Índia, com o objetivo de estabelecer relações comerciais e uma feitoria. A segunda divisão, constituída por uma nau e uma caravela, zarpou do porto de Sofala, no atual Moçambique. Como recompensa por liderar a frota, Cabral tinha direito a 10 mil cruzados (antiga moeda portuguesa equivalente a aproximadamente 35 kg de ouro) e a comprar 30 toneladas de pimenta, às suas próprias custas, para transportar de volta à Europa. A pimenta poderia então ser revendida à Coroa Portuguesa, livre de impostos. Ele também foi autorizado a importar 10 caixas de qualquer outro tipo de especiaria, livre de impostos. Embora a viagem fosse extremamente perigosa, Cabral tinha a perspectiva de se tornar um homem muito rico caso retornasse com segurança para Portugal com o carregamento. As especiarias eram raras na Europa de então e intensamente solicitadas.


Rota seguida por Cabral para a Índia em 1500 (em vermelho) e a rota de retorno (em azul).


Uma frota anterior tinha sido a primeira a chegar à Índia contornando a África. Essa expedição foi liderada por Vasco da Gama e regressou a Portugal em 1499. Durante décadas Portugal buscara uma rota alternativa para o Oriente que excluísse o Mar Mediterrâneo, então sob controle das repúblicas marítimas italianas e do Império Otomano. O expansionismo de Portugal levaria, primeiramente a uma rota para a Índia e, posteriormente, à colonização um pouco por todo o mundo. O desejo de difundir o cristianismo católico em terras pagãs foi outro fator que motivou a exploração. Havia também uma longa tradição de guerrear contra os muçulmanos, derivada da luta contra os mouros durante a construção da nação portuguesa. A luta expandiu-se primeiramente para o norte da África e, eventualmente, para o subcontinente indiano. Uma ambição adicional que motivava os exploradores era a busca do mítico Preste João — um poderoso rei cristão com o qual se poderia forjar uma aliança contra o Islã. Por fim, a Coroa Portuguesa procurava obter um quinhão no lucrativo comércio de escravos e de ouro no oeste Africano e no comércio das especiarias oriundas da Índia.

A frota, sob o comando de Cabral, então com 32–33 anos de idade, partiu de Porto de Restelo, Lisboa, em 9 de março de 1500 ao meio-dia. No dia anterior, a tripulação tinha recebido uma despedida pública que incluíra uma missa e comemorações com a presença do rei, da corte e de uma enorme multidão. Na manhã de 14 de março, a frota passou por Grã Canária, a maior das Ilhas Canárias. Em seguida, partiu rumo a Cabo Verde, uma colônia portuguesa situada na costa oeste da África, que foi alcançada em 22 de março. No dia seguinte, uma nau com 150 homens, comandada por Vasco de Ataíde, desapareceu sem deixar vestígios. A frota cruzou a Linha do Equador em 9 de abril e navegou rumo a oeste afastando-se o máximo possível do continente africano, utilizando uma técnica de navegação conhecida como a volta do mar.


Chegada ao Brasil

Os marujos avistaram algas-marinhas no dia 21 de abril, o que os levou a acreditar que estavam próximos da costa. Provou-se estarem certos na tarde do dia seguinte, quarta-feira, 22 de abril de 1500, quando a frota, de 10 navios e 3 caravelas (Santo Antônio, São Pedro e Nossa Senhora Anunciada), composta com 1500 marujos, após 44 dias em alto mar, aportaram no litoral montanhoso que Cabral batizou de Monte Pascoal, pois era época da Páscoa Cristã, na atual Costa do Descobrimento, 50 km ao sul de Porto Seguro, Bahia, mais precisamente no distrito de Coroa Vermelha.


Monte Pascoal visto do mar.


Os portugueses detectaram a presença de habitantes na costa, e os capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral no dia 23 de abril. Cabral mandou Nicolau Coelho, capitão que havia viajado com Vasco da Gama à Índia, para desembarcar e estabelecer contato. Ele pisou na terra e trocou presentes com os indígenas. Após Coelho voltar, Cabral ordenou que a frota rumasse ao norte, onde, após 65 km de viagem, ancorou em 24 de abril no local que o capitão-mor chamou de Porto Seguro. O lugar era um porto natural, e Afonso Lopes (piloto do navio principal) trouxe dois índios a bordo para conversarem com Cabral.


Desembarque de Cabral em Porto Seguro (óleo sobre tela) de Oscar Pereira da Silva, 1904.


Assim como no primeiro contato, o encontro foi amistoso e Cabral ofereceu presentes aos nativos. Os habitantes receberam o nome de "índios" pelos europeus. Os homens coletavam alimento por meio da caça e da pesca, enquanto as mulheres se dedicavam à agricultura em pequena escala. Eles se dividiam em inúmeras tribos rivais. A tribo que Cabral encontrou foi a tupiniquim. Alguns deles eram nômades e outros sedentários — tendo conhecimento do fogo, mas não dos metais. Algumas tribos praticavam o canibalismo. Em 26 de abril (domingo de Páscoa), conforme cada vez mais nativos curiosos apareciam, Cabral ordenou aos seus homens a construção de um altar em terra, onde uma missa católica foi celebrada por Henrique de Coimbra — a primeira a sê-lo no solo do que mais tarde viria a ser o Brasil.

Foi oferecido vinho aos índios, que não gostaram da bebida. Os portugueses mal sabiam que estavam lidando com um povo que ostentava vasto conhecimento de bebidas alcoólicas fermentadas, obtendo-as de raízes, tubérculos, cascas, sementes e frutos, perfazendo mais de oitenta tipos.

Os dias seguintes foram gastos armazenando água, alimentos, madeira e outros suprimentos. Os portugueses também construíram uma enorme cruz de madeira — talvez com sete metros de altura. Cabral constatou que a nova terra estava a leste da linha de demarcação entre Portugal e Espanha que tinha sido estabelecida no Tratado de Tordesilhas. O território estava, portanto, dentro do hemisfério atribuído a Portugal. Para solenizar a reivindicação de Portugal sobre aquelas terras, ergueu-se a cruz de madeira e uma segunda missa foi celebrada em 1 de maio. Em honra à cruz, Cabral nomeou a terra recém-descoberta de Ilha de Vera Cruz. 


A elevação da Cruz em Porto Seguro.


No dia seguinte, um navio de suprimentos sob o comando de Gaspar de Lemos ou André Gonçalves (há um conflito entre as fontes sobre quem foi enviado), retornou para Portugal para informar o rei da descoberta, por meio da carta escrita por Pero Vaz de Caminha.


Carta de Pero Vaz de Caminha ao rei D. Manuel I, comunicando sobre o descobrimento da Ilha de Vera Cruz.


O rei D. Manuel I recebeu a notícia do descobrimento por cartas escritas por Mestre João, físico e cirurgião de D. Manuel e Pero Vaz de Caminha, semanas depois. Transportadas na nau de Gaspar de Lemos, as cartas descreviam de forma pormenorizada as condições geográficas e seus habitantes, desde então chamados de índios. Atento aos objetivos da Coroa na expansão marítima, Caminha informava ao rei:


"Nela até agora não podemos saber que haja ouro nem prata, nem alguma coisa de metal nem de ferro lho vimos; pero a terra em si é de muitos bons ares, assi frios e temperados como os d'antre Doiro e Minho, porque neste tempo de agora assi os achamos como os de lá; águas são muitas infindas e em tal maneira é graciosa, que querendo aproveitar-se dar-se-á nela tudo por bem das águas que tem; pero o melhor fruto que nela se pode fazer me parece que será salvar esta gente (…) boa e de boa simplicidade." — Pero Vaz Caminha


Além da carta de Pero Vaz outro importante documento sobre o descobrimento do Brasil é o Relato do Piloto Anônimo.

Após D. Manuel I ter sido informado da descoberta do Brasil, enviou uma frota menor para explorá-lo. Um de seus navegadores era Américo Vespúcio (explorador italiano cujo nome designaria a América), que contou a Cabral detalhes de sua exploração, confirmando-lhe que havia de fato desembarcado num continente inteiro e não apenas numa ilha.


Partida do Brasil e Ida para a Índia

A frota retomou sua viagem em 2 ou 3 de maio de 1500, navegando ao longo da costa leste do sul da América. Ao fazê-lo, Cabral convenceu-se de que tinha encontrado um continente inteiro, ao invés de uma ilha.

Em 02 de maio, com 5 navios naufragados e 500 marujos mortos a menos, a esquadra retomou caminho antes planejado, rumo a Calicute na Índia. No Brasil ficaram dois degredados, mais tarde recolhidos por outra expedição, e, dois grumetes dissidentes, nunca mais vistos ou reconhecidos.

Em Calecute, Cabral obteve êxito nas negociações com o samorim (título dado ao governante de Calecute) e obteve autorização para instalar uma feitoria e um armazém na cidade-estado. Porém, eles sofreram um ataque surpresa  por cerca de 300[74] (de acordo com outros relatos, talvez até milhares) árabes muçulmanos e indianos hindus. Mais de 50 portugueses foram mortos. Cabral esperou 24 horas por um explicação do governante de Calecute, pois pensava ter sido um ataque não-autorizado de comerciantes árabes invejosos, mas nenhum pedido de desculpas foi dado. Os portugueses ficaram indignados com o ataque à feitoria e com a morte de seus companheiros e atacaram 10 navios mercantes dos árabes ancorados no porto. Mataram cerca de 600 tripulantes e confiscaram o carregamento antes de incendiar os navios. Cabral também ordenou que seus navios bombardeassem Calecute por um dia inteiro em represália à violação do acordo.

A frota se deslocou para Cochim, seguindo os avisos de Vasco da Gama informado a Cabral pelo rei D. Manuel I. Carregada de especiarias preciosas, a frota foi para Cananor, a fim de comerciar uma vez mais antes de partir em sua viagem de retorno a Portugal em 16 de janeiro de 1501.

Em 22 de maio, a frota — agora reduzida a apenas dois navios — passou pelo Cabo da Boa Esperança. Chegaram em Bezeguiche (atual cidade de Dakar, localizada perto de Cabo Verde), em 2 de junho. Ali, encontraram não só a caravela de Nicolau Coelho como também a nau comandada por Diogo Dias — que se encontrava perdida por mais de um ano após o desastre no Atlântico Sul. A nau havia passado por várias aventuras e estava em péssimas condições, sendo que apenas sete homens doentes e mal-nutridos estavam a bordo — um dos quais estava tão fraco que morreu de felicidade ao ver seus companheiros novamente. Outra frota portuguesa também foi encontrada ancorada em Bezeguiche.

A caravela de Nicolau Coelho partiu primeiro de Bezeguiche e chegou a Portugal em 23 de junho de 1501. O navio de Cabral ficou para trás, à espera do navio desaparecido de Pedro de Ataíde e da caravela que havia sido enviada para Sofala. Ambos os navios acabaram por aparecer e Cabral chegou a Portugal em 21 de julho de 1501, com os outros navios chegando durante os dias seguintes. Ao todo, dois navios voltaram vazios, cinco estavam completamente carregados e seis foram perdidos. No entanto, as cargas transportadas pela frota geraram lucros de até 800% para a Coroa Portuguesa.


Nome Brasil

Ilha de Vera Cruz foi nomeada posteriormente como Terra de Santa Cruz e depois foi chamada de “Brasil”, que passaria a ser utilizado durante o período colonial (1530 – 1815). O nome Brasil é devido à exploração do pau-brasil que assim foi batizado devido a origem mistica. 


Origem Mistica

A Ilha Brasil, ou mais comumente a Ilha do Brazil; Ilha de São Brandão; Brasil de São Brandão ou Hy Brazil, é uma ilha fantasma do Oceano Atlântico ligada à tradição de São Brandão das terras afortunadas sitas a oeste do continente europeu.

A procura da Ilha do Brasil foi uma constante nas navegações renascentistas do Atlântico até 1624. Desde o oeste da Irlanda, seu lugar inicial, a posição da suposta ilha migrou para oeste, primeiro para os Açores, onde a atual ilha Terceira aparece por vezes com esta designação e onde, muito antes de 1500, já a península fronteira à cidade de Angra ostentava o nome de Monte Brasil, que hoje mantém. Dos Açores deslocou-se para sudoeste, primeiro para as Caraíbas, para depois se fixar no litoral do atual Brasil.

Quanto à origem, a mais óbvia é de que o nome da madeira provém da forma adjetiva brasil, por sua vez derivada de brasa, já que, por sua coloração avermelhada, a madeira do pau-brasil parecia estar incandescente ou "em brasa". A origem da palavra gaélica O'Brazil é o celta Hy Breasil, que significa descendentes do vermelho, ou os do vermelho, onde o s é igual ao z (de onde Hy Breazil), do celta breasil, breazil para vermelho. Ressalte-se que o s do celta breasil só foi transliterado pelo s latino por manifesto erro de interpretação gráfica.


Expedições Exploratórias

Em 1501, uma grande expedição exploratória, a primeira frota de reconhecimento, com três naus, encontrou como recurso explorável apenas o pau-brasil, de madeira avermelhada e valiosa usada na tinturaria europeia, mas fez um levantamento da costa. Comandada por Gaspar de Lemos, a viagem teve início em 10 de maio de 1501 e findaria com o retorno a Lisboa em 7 de setembro de 1502, depois de percorrer a costa e dar nome aos principais acidentes geográficos. Sobre o comandante, podem ter sido D. Nuno Manuel, André Gonçalves, Fernão de Noronha, Gonçalo Coelho ou Gaspar de Lemos, sendo este último o nome mais aceito. Alguns historiadores negam a hipótese de Gonçalo Coelho, que só teria partido de Lisboa em 1502. O Barão do Rio Branco, em suas Efemérides, fixa-se em André Gonçalves, que é a versão mais comumente aceita. Mas André Gonçalves fazia parte da armada de Cabral, que retornou a Lisboa quando a expedição de 1501 já partira para o Brasil e com ela cruzou na altura do arquipélago de Cabo Verde. Assim, diversos historiadores optam por Gaspar de Lemos, que entre junho e julho de 1500 havia chegado a Portugal com a notícia do descobrimento. O florentino Américo Vespúcio vinha como piloto na frota (e por seu nome seria batizado todo o continente, mais tarde). Depois de 67 dias de viagem, em 16 de agosto, a frota alcançou o que hoje é o cabo de São Roque (Rio Grande do Norte) e, segundo Câmara Cascudo, ali plantou o marco de posse mais antigo do Brasil. Houve, na ocasião, contatos entre portugueses e os índios potiguaras.

Ao longo das expedições, os portugueses costumavam batizar os acidentes geográficos segundo o calendário com os nomes dos santos dos dias. Em 1 de novembro (Dia de Todos os Santos), chegaram à baía de Todos-os-Santos, em 21 de dezembro (dia de São Tomé) ao cabo de São Tomé, em 1 de janeiro de 1502 à baía de Guanabara (por isso batizada de "Rio de Janeiro") e no dia 6 de janeiro (Dia de Reis) à angra (baía) batizada como Angra dos Reis. Outros lugares descobertos foram a foz do rio São Francisco e o cabo Frio, entre vários. As três naus que chegaram à Guanabara eram comandadas por Gonçalo Coelho, e nela vinha Vespúcio. Tomando a estreita entrada da barra pela foz de um rio, chamaram-na Rio de Janeiro, nome que se estendeu à cidade de São Sebastião que ali se ergueria mais tarde.

Em 1503 houve nova expedição, desta vez comandada (sem controvérsias) por Gonçalo Coelho, sem ser estabelecido qualquer assentamento ou feitoria. Foi organizada em função um contrato do rei com um grupo de comerciantes de Lisboa para extrair o pau-brasil. Trazia novamente Vespúcio e seis navios. Partiu em maio de Lisboa, esteve em agosto na ilha de Fernando de Noronha e ali afundou a nau capitânia, dispersando-se a armada. Vespúcio pode ter ido para a Bahia, passado seis meses em Cabo Frio, onde fez entrada de 40 léguas terra adentro. Ali teria deixado 24 homens com mantimentos para seis meses. Coelho, ao que parece, esteve recolhido na região onde se fundaria depois a cidade do Rio de Janeiro, possivelmente durante dois ou três anos.

Nessa ocasião, Vespúcio, a serviço de Portugal, retornou ao maior porto natural da costa brasileira, a baía de Todos-os-Santos. Durante as três primeiras décadas, o litoral baiano, com suas inúmeras enseadas, serviu fundamentalmente como apoio à rota da Índia, cujo comércio de produtos de luxo – seda, tapetes, porcelana e especiarias – era mais vantajoso que os produtos oferecidos pela nova colônia. Nos pequenos e grandes portos naturais baianos, em especial no de Todos-os-Santos, as frotas se abasteciam de água e de lenha e aproveitavam para fazer pequenos reparos.

No Rio de Janeiro, alguns navios aportaram no local que os índios chamavam de Uruçu-Mirim, a atual praia do Flamengo. Junto à foz do rio Carioca (outrora abundante fonte de água doce) foram erguidas uma casa de pedra e um arraial, deixando-se no local degredados e galinhas. A construção inspirou o nome que os índios deram ao local (cari-oca, "casa dos brancos"), que passaria a ser o gentílico da cidade do Rio. O arraial, no entanto, foi logo destruído. Outras esquadras passariam pela Guanabara: a de Cristóvão Jacques, em 1516; a de Fernão de Magalhães (que chamou o local de baía de Santa Luzia), em 1519, na primeira circunavegação do mundo; outra vez a de Jacques, em 1526, e a de Martim Afonso de Sousa, em 1531.

Outras expedições ao litoral brasileiro podem ter ocorrido, já que desde 1504 são assinaladas atividades de corsários. Holanda, em Raízes do Brasil, cita o capitão francês Paulmier de Gonneville, de Honfleur, que permaneceu seis meses no litoral de Santa Catarina. A atividade de navegadores não portugueses se inspirava doutrina da liberdade dos mares, expressada por Hugo Grotius em Mare liberum, base da reação europeia contra Espanha e Portugal, gerando pirataria alargada pelos mares do planeta.


Pau-Brasil

O pau-brasil era a principal riqueza de crescente demanda na Europa. Estima-se que havia, na época do descobrimento, mais de 70 milhões de árvores do tipo, abundando numa faixa de 18 km do litoral do Rio Grande do Norte até a Guanabara. Quase todas foram derrubadas e levadas para aquele continente. A extração foi tanta que atualmente a espécie é protegida para não sofrer extinção.

Além dos portugueses, seus rivais europeus, principalmente franceses, passaram a frequentar a costa brasileira para contrabandear a madeira e capturar índios. Estimulados por seu rei, corsários passam a frequentar a Guanabara à procura de pau-brasil e outros produtos. Ganharam a simpatia dos índios tamoios, que a eles se aliaram durante décadas contra os portugueses.

Portugal, verificando que o litoral era visitado por corsários e aventureiros estrangeiros, resolveu enviar expedições militares para defender a terra. Foram denominadas expedições guarda-costas, sendo mais marcantes as duas comandadas por Cristóvão Jacques, de 1516-1519 e 1526-1528. Suas expedições tinham caráter basicamente militar, com missão de aprisionar os navios franceses que, sem pagar tributos à coroa, retiravam grandes quantidades do pau-brasil. A iniciativa teve poucos resultados práticos, considerando a imensa extensão do litoral e, como solução, Jacques sugeriu à Coroa dar início ao povoamento.

A expedição enviada em 1530 sob a chefia de Martim Afonso de Sousa tinha por objetivos explorar melhor a costa, expulsar os franceses que rondavam o sul e as cercanias do Rio de Janeiro e estabelecer núcleos de colonização ou feitorias, como a estabelecida em Cabo Frio. Em 1532, Martim Afonso fundou o núcleo de São Vicente, primeira vila do Brasil.


Capitanias do Mar (1516-1532)

A administração das terras ultramarinas, que a princípio foi arrendada a Fernão de Noronha, agente da Casa Fugger (1503-1511), ficou a cargo direto da Coroa, que não conseguia conter as frequentes incursões de franceses na nova terra. Por isso, em 1516, D. Manuel I e seu Conselho criam nos Açores e na Madeira as chamadas «capitanias do mar», por analogia com as estabelecidas no Oceano Índico. O objetivo fundamental era garantir o monopólio da navegação e a política do mare clausum (mar fechado). De dois em dois anos, o capitão do mar partia com navios para realizar um cruzeiro de inspeção no litoral, defendendo-o das incursões francesas ou castelhanas. No Brasil, teriam visitado quatro armadas.

As armadas de Jacques assinaram-se com insistência no rio da Prata. Também em 1516 ocorre a primeira tentativa de colonização metódica e aproveitamento da terra com base na plantação da cana (levada de Cabo Verde) e na fabricação do açúcar. Já devia ter havido algumas tentativas de capitanias e estabelecimentos em terra, pois em 15 de julho de 1526 o rei D. Manuel I autorizou Pero Capico, "capitão de uma capitania do Brasil", a regressar a Portugal porque "lhe era acabado o tempo de sua capitania". A Capico, que era técnico de administração colonial, tinha sido confiada a Feitoria de Itamaracá, no atual estado de Pernambuco.


Governo-Geral (1549-1580)

Após o fracasso do projeto de capitanias, o rei João III unificou as capitanias sob um Governo-Geral do Brasil e em 7 de janeiro de 1549 nomeou Tomé de Sousa para assumir o cargo de governador-geral. A expedição do primeiro governador chegou ao Brasil em 29 de março do mesmo ano, com ordens para fundar uma cidade para abrigar a sede da administração colonial. O local escolhido foi a baía de Todos-os-Santos e a cidade foi chamada de São Salvador da Baía de Todos os Santos. A excelente posição geográfica entre as capitanias de Pernambuco e São Vicente e num ponto mais ou menos equidistante das extremidades do território, as favoráveis condições de assentamento e defesa, o clima quente e o solo fértil fizeram com que o rei decidisse reverter a capitania para a Coroa (expropriando-a do donatário Pereira Coutinho). As tarefas de Tomé de Sousa eram tornar efetiva a guarda da costa, auxiliar os donatários, organizar a ordem política e jurídica na colônia. O governador organizou a vida municipal, e sobretudo a produção açucareira: distribuiu terras e mandou abrir estradas, além de fazer construir um estaleiro.

Desse modo, o Governo-Geral centralizou a administração colonial, subordinando as capitanias a um só governador-geral que tornasse mais rápido o processo de colonização. Em 1548, elaborou-se o Regimento do Governador-Geral, que regulamentava o trabalho do governador e de seus principais auxiliares - o ouvidor-mor (Justiça), o provedor-mor (Fazenda) e o capitão-mor (Defesa). O governador também levou ao Brasil os primeiros missionários católicos, da ordem dos jesuítas, como o padre Manuel da Nóbrega. Por ordens suas, ainda, foram introduzidas na colônia as primeiras cabeças de gado, de novilhos levados de Cabo Verde. Ao chegar à Bahia, Tomé de Sousa encontrou o velho Arraial do Pereira com seus moradores, e mudaram o nome do local para Vila Velha. Também moravam nos arredores o náufrago Diogo Álvares "Caramuru" e sua esposa Paraguaçu (batizada como Catarina), perto da capela de Nossa Senhora das Graças (hoje o bairro da Graça, em Salvador). Consta que Tomé de Sousa teria pessoalmente ajudado a construir as casas e a carregar pedras e madeiras para construção da capela de Nossa Senhora da Conceição da Praia, uma das primeiras igrejas erguidas no Brasil. Tomé de Souza visitou as capitanias do sul do Brasil, e, em 1553, criou a Vila de Santo André da Borda do Campo, transferida em 1560 para o Pátio do Colégio dando origem à cidade de São Paulo.


O Tratado de Tordesilhas (1494)

Depois da chegada de Colombo às "Índias Ocidentais", uma divisão da zona de influência tornou-se necessária para evitar futuros conflitos entre espanhóis e portugueses. Isto foi resolvido em 1494, com a assinatura sob égide papal do Tratado de Tordesilhas que "dividia" o mundo entre as duas potências da época, Portugal e Espanha.

Imediatamente após o regresso de Colombo, em 1493, os reis católicos tinham obtido do papa Alexandre VI a bula pontifícia Inter Caetera afirmando que todas as terras a oeste e sul de um meridiano 100 léguas a oeste dos Açores ou das ilhas de Cabo Verde deveriam pertencer à Espanha e, mais tarde, incluindo todos territórios da Índia. Não mencionava Portugal, que não podia reivindicar terras recém-descobertas nem sequer a leste desta linha. O rei D. João II de Portugal não ficou satisfeito com o acordo, sentindo que este lhe dava pouca margem - impedindo-o de chegar à Índia, seu objectivo principal. Negociou então directamente com o rei Fernando de Aragão e a rainha Isabel de Castela para mover esta linha para oeste, permitindo-lhe reivindicar todas as terras recém-descobertas a leste do mesmo.

No Tratado de Tordesilhas, de 1494, os portugueses "recebiam" todos os territórios fora da Europa a leste de um meridiano que corria 270 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde, o que dava o controlo sobre a África, Ásia e leste da América do Sul (Brasil). Aos espanhóis foram atribuídos todos os territórios a oeste dessa linha, ainda quase totalmente desconhecidos, e que se revelaram ser principalmente a parte ocidental do continente americano e as ilhas do oceano Pacífico.


Capitão-mor Pedro Alvares Cabral

Em 15 de fevereiro de 1500, Cabral foi nomeado capitão-mor de uma expedição à Índia. Era costume da época a Coroa Portuguesa nomear nobres para comandar expedições navais e militares. Este foi o caso dos capitães dos navios comandados por Cabral — a maioria era nobre como ele. Esta prática era arriscada, uma vez que a autoridade poderia cair nas mãos de pessoas altamente incompetentes e incapacitadas como poderia também cair nas mãos de líderes talentosos como Afonso de Albuquerque ou João de Castro.

Poucos detalhes a respeito dos critérios utilizados pelo governo português para escolher Cabral como chefe da expedição à Índia sobreviveram ao tempo. No decreto real que o nomeou capitão-mor, as razões dadas são "méritos e serviços". Nada mais se sabe sobre estas qualificações. De acordo com o historiador William Greenlee, o rei D. Manuel I "sem dúvida o conhecia bem na corte". Isso, junto com "o papel da família Cabral, a lealdade inquestionável deles à Coroa, a aparência pessoal de Cabral e a capacidade que ele tinha demonstrado na corte e no conselho foram fatores importantes". Também a seu favor pode ter estado a influência de dois de seus irmãos, que faziam parte do conselho do rei.

Cabral tornou-se o chefe militar da expedição, enquanto navegadores mais experientes foram destacados para a expedição para ajudá-lo em assuntos navais. Os mais importantes deles foram Bartolomeu Dias, Diogo Dias e Nicolau Coelho. Tais navegadores comandariam, junto com os outros capitães, 13 navios e 1,500 homens. Desse contingente, 700 eram soldados.


Legado de Cabral

As descobertas de Cabral, e até mesmo o local onde foi enterrado, ficaram esquecidos por quase 300 anos desde sua expedição. Esta situação começou a mudar no início da década de 1840, quando o Imperador D. Pedro II, sucessor e filho de Pedro I, patrocinou pesquisas e publicações sobre a vida e a expedição de Cabral através do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Isso fazia parte do ambicioso plano do Imperador para incentivar e reforçar um sentimento de nacionalismo na diversificada sociedade brasileira — dando aos cidadãos uma identidade e história comuns como residentes do único país de língua portuguesa das Américas. O início do ressurgimento do interesse em Cabral havia resultado da descoberta de seu túmulo pelo historiador brasileiro Francisco Adolfo de Varnhagen (mais tarde nomeado Visconde de Porto Seguro) em 1839. O estado completamente negligenciado em que o túmulo de Cabral foi encontrado quase provocou uma crise diplomática entre Brasil e Portugal — este último era então governado pela irmã mais velha de D. Pedro II, D. Maria II.


Parte dos restos mortais de Cabral se encontra em exposição na Antiga Sé, no Rio de Janeiro.


Em 1871, o imperador brasileiro — então em visita oficial à Europa — visitou o túmulo de Cabral e propôs uma exumação para fins científicos, a qual foi realizada em 1882. Numa segunda exumação, em 1896, foi autorizada a remoção de uma urna contendo terra e fragmentos de ossos. Apesar de seus restos mortais ainda estarem em Portugal, a urna foi eventualmente trazida à Antiga Sé do Rio de Janeiro em 30 de dezembro de 1903. Desde então, Cabral tornou-se um herói nacional do Brasil. Em Portugal, porém, os autores afirmam que seu prestígio é ofuscado pela fama de Vasco da Gama. Para o historiador William Greenlee, a viagem de Cabral é importante "não só devido à sua posição na história da geografia, mas por causa de sua influência na história e economia da época". Embora este autor reconheça que poucas viagens "tiveram maior importância para a posteridade", diz também que "poucas foram menos apreciadas em seu tempo". No entanto, o historiador James McClymont afirmou que "a posição de Cabral na história das conquistas e descobertas portuguesas é inexpugnável apesar da supremacia de homens maiores ou mais afortunados". Segundo ele, Cabral "será sempre lembrado na história como o principal, se não o primeiro, descobridor do Brasil".


Hipótese da Descoberta Intencional

Uma controvérsia que ocupa os estudiosos há mais de um século é se a descoberta de Cabral foi por acaso ou intencional. Neste último caso, isso significaria que os portugueses tinham pelo menos algum indício de que existia uma terra a oeste. A questão foi levantada pela primeira vez pelo imperador Pedro II em 1854 durante uma sessão do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro quando indagou aos pesquisadores se a descoberta poderia ter sido intencional.


Monumento Pedro Álvares Cabral - Parque Ibirapuera - São Paulo, Brasil.

Até a conferência de 1854, a presunção generalizada era de que a descoberta tinha sido um acidente. Obras iniciais sobre o assunto defendiam esta visão, tais como História do Descobrimento e Conquista da Índia (publicado em 1541) de Fernão Lopes de Castanheda, Décadas da Ásia (1552) de João de Barros, Crônicas do Felicíssimo Rei D. Manuel (1558) de Damião de Góis, Lendas da Índia (1561) de Gaspar Correia, História do Brasil (1627) de frei Vicente do Salvador e História da América Portuguesa (1730) de Sebastião da Rocha Pita.

A primeira obra a defender a ideia de descoberta intencional foi publicada em 1854 por Joaquim Noberto de Sousa e Silva, depois que D. Pedro II iniciou o debate. Desde então, vários estudiosos apoiaram a ideia, tais como Francisco Adolfo de Varnhagen, Capistrano de Abreu, Pedro Calmon, Fábio Pestana Ramos e Mário Barata. Para o historiador Hélio Vianna, "embora haja sinais da intencionalidade" da descoberta de Cabral, "baseados principalmente no conhecimento ou nas suspeitas anteriores da existência de terras à beira do Atlântico Sul", não existem provas irrefutáveis que a comprovem. Esta opinião também é compartilhada pelo historiador Thomas Skidmore. O debate sobre se a descoberta foi deliberada ou não é considerado "irrelevante" pelo historiador Charles R. Boxer. Para o historiador Anthony Smith, as alegações conflitantes "provavelmente nunca serão resolvidas".


Carta de Pero Vaz de Caminha

Pêro Vaz de Caminha era o escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral, e foi ele quem escreveu uma carta ao rei de Portugal, D. Manuel I, contando à Corte Portuguesa as belezas das terras de Vera Cruz, o nome que inicialmente deram ao Brasil.

Na carta, Pêro Vaz de Caminha descreve a terra, os índios, a primeira troca de presentes entre eles, e a primeira missa celebrada em território brasileiro.

A carta é exemplo do deslumbramento do europeu diante do Novo Mundo. Em princípio, Caminha pedia desculpas pela Carta, a qual considerava "inferior". O escrevente documenta os traços de terra e o momento de vista da terra (quando se avistou o Monte Pascoal, a que deu-se o nome de Ilha da Vera Cruz).


Pero Vaz de Caminha lê para o comandante Pedro Álvares Cabral, o Frei Henrique de Coimbra e o mestre João a carta que será enviada ao rei D. Manuel I.


Os portugueses seguem até a praia, onde acontece o primeiro contato com os índios, quando os portugueses praticam o primeiro escambo com os índios brasileiros. Menciona-se também o pau-brasil e é narrada a Primeira Missa na nova terra. 


Outros Relatos Sobre a Viagem

Além da Carta de Pero Vaz de Caminha, importante documento na historiografia do país, o primeiro texto impresso que se refere exclusivamente ao descobrimento do Brasil é o panfleto anônimo, escrito em italiano, "Copia di una lettera del Re di Portogallo mandata al Re di Castella del viaggio & successo dell' India" (Cópia de uma carta do Rei de Portugal mandada ao Rei de Castela acerca da viagem e sucesso da Índia), publicada inicialmente em Roma, em 23 de outubro de 1505, por mestre João de Basicken e logo a seguir em Milão, no mesmo ano:


Cópia da carta do Rei de Portugal mandada ao Rei de Castela sobre o Descobrimento do Brasil.


"Lembra William Brooks Greenlee que 'a autenticidade desta carta é contestável, mas é o mais antigo relato impresso da viagem de Cabral hoje existente.' Apesar disso, como já ressaltou Rubens Borba de Moraes, 'para os brasileiros este panfleto guarda grande interesse, visto que contém as primeiras notícias impressas da descoberta do Brasil pelo "Capitano Generale Petro Alves Cabrale...alla quale terra d'Santa Croce pose il nome..." (in: Brasiliana da Biblioteca Nacional. p. 33)


Relato do Piloto Anonimo

A relação do piloto anônimo é, ao lado das cartas de Pero Vaz de Caminha e de Mestre João, um dos três testemunhos diretos do descobrimento do Brasil.

Giovan Battista Ramusio é o primeiro a atribuir a um piloto a autoria da relação (cujo significado aqui é o de "relato") mas é pouco provável que o autor desempenhasse esse ofício. A própria narrativa quase desautoriza a suposição, desprovida das observações de natureza técnica comuns em diários escritos por pilotos de navio.

Alguns historiadores crêem que Giovanni Matteo Cretico, núncio em Lisboa, seria o autor, tendo compilado ou traduzido uma narrativa anônima, remetendo-a, em seguida, ao cronista de Veneza, Domenico Malipiero. Daí a edição italiana de 1507. Há restrições a essa suposição, pois o núncio não dominava a língua portuguesa, sendo-lhe impossível compilar ou traduzir um texto. Mais plausível é a hipótese de William Greenlee, que, depois de promover cuidadoso levantamento dos homens alfabetizados que retornaram com a armada cabralina, asseverou ser o autor João de Sá, escrivão da armada.

Incertezas à parte, a "Relação..." é um documento importante para os que querem conhecer a empresa marítima de Cabral. No que se refere ao descobrimento, a narrativa pouco acrescenta à Carta de Pero Vaz de Caminha (da qual o autor, aliás, morreu em Calecute). Nada mais nos dá a conhecer sobre a viagem entre Cabo Verde e a costa do Brasil, sobre as características dos nativos ou sobre os primeiros contatos com eles. Limita-se a confirmar o que, de forma mais colorida, descrevem as outras duas testemunhas do acontecimento.

O piloto anônimo se refere também às belezas da nativa, destacando seus cabelos longos e corpos esculturais, e também a diversão que tiveram com os nativos logo que chegaram ao lugar que não sabiam destacar se era ilha ou terra firme.


Duarte Pacheco

As anotações no manuscrito Esmeraldo De Situ Orbis do cosmógrafo português Duarte Pacheco Pereira indicam que ele, sob ordem do rei português D. Manuel I, já tinha explorado o litoral brasileiro a finales de 1498, ou seja dois anos antes da chegada de Cabral. Pacheco foi um dos assinantes do Tratado de Tordesilhas.


Vicente Pinzón

Em 26 de janeiro de 1500, o navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón atingiu o Cabo de Santo Agostinho (ao qual chamou de cabo de Santa María de la Consolación), litoral sul de Pernambuco — esta considerada a mais antiga viagem comprovada ao território brasileiro.  E ao mesmo tempo em que Colombo embarcava em duas novas viagens para explorar a centro da América, uma segunda grande armada Portuguesa foi enviada para a Índia. A frota de treze navios e cerca de 1.500 homens partiu de Lisboa em 9 de março de 1500. Comandada por Pedro Álvares Cabral, contava com uma tripulação experiente, incluindo os peritos Bartolomeu Dias, Nicolau Coelho e o escrivão Pêro Vaz de Caminha.


Fonte

http://www.engeplus.com.br/noticia/nossacasa/2021/terra-a-vista-descobrimento-do-brasil

https://facnopar.com.br/blog/172-descobrimento+do+brasil/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Descoberta_do_Brasil

https://pt.wikipedia.org/wiki/Era_dos_Descobrimentos

http://www.ecoturismoaventura.com.br/brasil-historia/descobrimento.htm

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Álvares_Cabral#Descobrimento_do_Brasil

https://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_de_Pero_Vaz_de_Caminha

https://pt.wikipedia.org/wiki/História_do_Brasil

https://pt.wikipedia.org/wiki/Relação_do_Piloto_Anônimo

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