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Descobrimento da América: Parte 04 - Vicente Yáñez Pinzón



Vicente Yáñez Pinzón foi um navegador e explorador espanhol. Ele é considerado o descobridor do Brasil por diversos estudiosos e pelas enciclopédias Britânica e Barsa, por ter atingido o Cabo de Santo Agostinho no litoral de Pernambuco em 26 de janeiro de 1500, cerca de três meses antes da chegada de Pedro Álvares Cabral a Porto Seguro. Trata-se da mais antiga viagem comprovada ao território brasileiro. Por ter descoberto o Brasil, Pinzón foi condecorado pelo rei Fernando II de Aragão em 5 de setembro de 1501.

Entretanto, a navegação de navios castelhanos ao longo da costa brasileira não produziu consequências. A chegada de Pinzón pode ser vista como um simples incidente da expansão marítima espanhola. Por isso, considera-se que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil.

O navegador foi também codescobridor da América em 1492 como capitão da caravela La Niña, uma das três embarcações da primeira expedição de Cristóvão Colombo — sendo que os dois outros navios foram comandados pelo seu irmão mais velho Martín Alonso Pinzón (caravela La Pinta) e por Juan de la Cosa (nau Santa Maria, capitânia do almirante Colombo).


Juventude

Vicente Yáñez nasceu em 1462, na cidade portuária de Palos de la Frontera, na costa atlântica da Andaluzia. Era de longe o mais jovem dentre seus irmãos, e provavelmente recebeu o sobrenome "Pinzón" de um certo Yáñez de Rodrigo Yáñez, um alguacil (funcionário da administração municipal espanhola), que seria seu padrinho, como era costume na região. A tradição da cidade aponta o seu solar na calle de la Ribera. Desde muito pequeno aprendeu a arte de navegar com seu irmão mais velho, um dos mais destacados navegadores da época e participou desde a adolescência em combates e assaltos naqueles tempos conturbados. Casou-se duas vezes, a primeira com Teresa Rodríguez, que lhe deu duas filhas: Ana Rodríguez e Juana González. A segunda, ao voltar de sua última viagem, à península de Iucatã, em 1509, com Ana Núñez de Trujillo, com quem viveu em Triana, um bairro de Sevilha, até sua morte.

As primeiras notícias documentadas sobre Vicente Yáñez são várias denúncias sobre assaltos a embarcações catalãs e aragonesas, desde os 15 anos de idade, entre 1477 e 1479, durante a época da Guerra de Sucessão de Castilla. A cidade de Palos participou ativamente nos conflitos, o que agravou a sua já frequente escassez de trigo. Apesar das ordens reais que permitiam o abastecimento da cidade com cereais, estas foram desobedecidas e seus vizinhos se queixavam por estarem passando fome. Assim, assumindo suas responsabilidades como líderes naturais da comarca, os irmãos Pinzón atacaram caravelas que transportavam principalmente trigo.


Expedições

Primeira Viagem de Colombo

Vicente Yáñez foi o primeiro a aceitar o convite do irmão para se inscrever, quando Martín Alonso decidiu apoiar a expedição de Cristóvão Colombo. Juntos visitaram, de casa em casa, parentes, amigos e conhecidos, incentivando o embarque dos marinheiros mais destacados da região. Eles rejeitaram os navios apreendidos por Colombo, alugaram navios mais adequados e contribuíram com meio milhão de maravedis de recursos próprios.

Como capitão do Niña, tripulada por 24 homens, suas intervenções foram fundamentais durante a viagem, incentivando a continuação da expedição quando até o próprio Colombo quis retornar. Sufocou os protestos dos marinheiros do navio Santa María, indo em seu socorro quando o navio naufragou em 25 de dezembro de 1492, na costa da Ilha de São Domingos, e trazendo o Almirante de volta à Espanha.


Conflito em Nápoles

Em 1495, ele preparou duas caravelas, Vicente Yáñez e Fraila, para participar na Armada que Alonso de Aguilar, irmão mais velho de Gonzalo Fernández de Córdova, o Gran Capitán, ia levar ao norte da África, mas antes vieram notícias das guerras de Nápoles, que havia sido invadida pelos franceses, e terminam por se dirigiram para lá. Retornam em 1498, tendo passado no caminho de volta pela costa de Argel e Túnis.


Viagem ao Brasil, Venezuela e Caribe (1499-1500)

Em 1498 a Coroa Espanhola decidiu permitir que particulares realizassem viagens de descobrimento. Depois de compactuarem em Sevilha com o bispo Fonseca em nome dos Reis Católicos, em 19 de novembro de 1499, Yáñez saiu do porto de Palos de la Frontera com quatro pequenas caravelas, por iniciativa própria e com seus próprios recursos - advindos como recompensa pela descoberta de 1492. Grande quantidade de parentes e amigos o acompanharam, entre eles, como escrivão, Garcí Fernández, o famoso médico de Palos que apoiou Colombo quando ninguém o apoiava. Estavam a bordo seus sobrinhos e capitães Arias Pérez e Diego Fernández Colmenero, filhos de Martín Alonso; seu tio Diego Martín Pinzón com seus primos Juan, Francisco y Bartolomeu; os prestigiosos pilotos Alonso Núñez, Juan Quintero Príncipe, Juan de Umbría e Juan de Jerez, estes últimos três veteranos das três primeiras viagens de Colombo; assim como os marinheiros Cristóbal de Vega, García Alonso, Diego de Alfaro, Rodrigo Álvarez, Diego Prieto, Antón Fernández Colmenero, Juan Calvo, Juan de Palencia, Manuel Valdobinos, Pedro Ramírez e García Hernández.

Pinzón avistou o Cabo de Santo Agostinho e ancorou suas naus num porto abrigado e de fácil acesso a pequenas embarcações, com 16 pés de fundo, segundo as indicações da sonda. O referido porto era a enseada de Suape, localizada na encosta sul do promontório, que a expedição espanhola denominou Cabo de Santa María de la Consolación. A Espanha não reivindicou a descoberta, minuciosamente registrada por Pinzón e documentada por importantes cronistas da época como Pietro Martire d'Anghiera e Bartolomeu de las Casas, devido ao Tratado de Tordesilhas, assinado com Portugal.



O Mapa de Juan de la Cosa, datado de 1500, menciona a viagem ao Cabo de Santo Agostinho no litoral de Pernambuco feita por Vicente Yáñez Pinzón. A leste do cabo aparece, desconectada do continente, a Ilha de Vera Cruz (Ysla descubierta por Portugal).


Bartolomeu de las Casas inseriu duas declarações muito importantes em sua obra: a primeira, que o cabo a que Pinzón chegou e batizou como Consolación era o cabo conhecido como San Agustín. Em segundo lugar, que Vicente Yáñez tomou posse da terra. Fray Bartolomé segue a história do milanês, mas não hesita em completá-la com as informações e convicções que acumulou ao longo dos anos. Para ele não havia a menor dúvida: o cabo de Santa María de la Consolación era o de Santo Agostinho, o primeiro terreno descoberto no Brasil por Vicente Yáñez Pinzón, que dele se apossou. Diante da atitude hostil dos indígenas, decidiram içar as velas e seguir navegando até chegarem a:

"(...) outro rio, mas não profundo o suficiente para ser percorrido com as caravelas, então quatro esquifes de serviço com homens armados foram mandados para terra para reconhecê-lo. Eles viram em uma eminência perto da costa uma multidão de nativos, que, enviando um soldado de infantaria na frente, eles convidaram para tratar. Parecia que estavam tentando agarrar e levar nosso homem consigo, porque assim como ele havia jogado um sino para atraí-los, eles, de longe, fizeram o mesmo com um bastão de ouro pendurado no cotovelo; e quando o espanhol se curvou para pegá-lo, eles rapidamente o cercaram com a intenção de pegá-lo; mas nosso filho, protegendo-se com o escudo e a espada com que estava armado, defendeu-se até que seus companheiros o ajudaram com os barcos."

O triste resultado deste primeiro confronto sangrento foi, segundo todos os cronistas, oito espanhóis mortos e mais de uma dúzia de feridos, sendo as baixas consideravelmente mais numerosas entre os nativos. Os cronistas coincidem na narração, com a qualificação de Oviedo , que diz ser uma "peça de ouro trabalhada" que os índios usavam como isca. Não se recuperou o "pauzinho de ouro" que, aos poucos, de cronista em cronista, se tornou "peça de ouro trabalhada", nunca saberemos se era ouro mesmo ou não.

O mapa de Juan de la Cosa, carta do século XV, mostra a costa sul-americana enfeitada com bandeiras castelhanas do Cabo da Vela (na atual Colômbia) até o extremo oriental do continente. Ali figura um texto que diz "Este cavo se descubrio en año de mily IIII X C IX por Castilla syendo descubridor vicentians" ("Este cabo foi descoberto em 1499 por Castilla sendo o descobridor Vicente Yáñez") e que muito provavelmente se refere à chegada de Pinzón em finais de janeiro de 1500 ao Cabo de Santo Agostinho, no atual Brasil.



A Praia de Calhetas está situada na face norte do Cabo de Santo Agostinho, local da descoberta do Brasil pelo navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón em 26 de janeiro de 1500. O acidente geográfico faz parte do território da cidade pernambucana homônima, na Região Metropolitana do Recife.


Durante a noite após o desembarque, perceberam grandes fogueiras queimando à distância, na linha da costa à noroeste. Na manhã seguinte zarparam naquela direção até chegarem a um belo rio, batizado por Pinzón de "rio Formoso". Na praia, às margens do rio, registrou-se um violento combate com os índios locais, pertencentes à tribo dos potiguaras.

Infletindo para o Norte, Pinzón atingiu, em fevereiro, a foz do Rio Amazonas, a qual denominou de Mar Dulce, de onde prosseguiu para as Guianas e, daí, para o Mar do Caribe. Na costa do Brasil, Pinzón teria capturado 36 indígenas.



Os navios espanhóis comandados por Vicente Iañez Pinzon entram no rio Amazonas (ano 1500).


Sobre as fontes

Relatos desta viagem aparecem em várias crônicas do século XVI. O principal relato é o que aparece em De Orbe Novo Decades Octo (As Oito Décadas do Novo Mundo), obra escrita em 1501 pelo milanês Pietro Martire d'Anghiera, o mais próximo dos fatos, e baseado em relatos de testemunhas oculares, entre eles o próprio Vicente Yáñez. Outro entrevistado foi seu primo Diego de Lepe, capitão que realizou uma viagem "gêmea" à de Pinzón, saindo de Palos um mês e meio depois seguindo Pinzón e chegando antes dele ao rio Amazonas. 

Outro relato importante é o de Gonzalo Fernández de Oviedo na sua Historia General y Natural de las Indias, pois "conheceu e esteve com" Pinzón, que lhe proporcionou muitos dos fatos narrados na sua obra. Já as crônicas de Bartolomeu de las Casas e Antonio de Herrera y Tordesillas se baseiam em parte no depoimento de Anghiera.

Na sua linguagem peculiar e floreada, Anglería relata que, depois das Ilhas Canárias e de Cabo Verde, os navios de Vicente Yáñez rumaram para sudoeste até perderem de vista a Estrela Polar. Pela primeira vez, os marinheiros espanhóis ultrapassaram o equador e entraram no hemisfério sul. Grave contingência, porque logicamente eles não sabiam se guiar pelas estrelas do céu meridional.


Consequências da viagem de 1499-1500

Apesar de Cristóvão Colombo já ter sido nomeado virrey (vice-rei) das Índias, os Reis Católicos tinham pressa para encontrar uma passagem para as regiões produtoras de especiarias no Oriente - tanto que haviam autorizado expedições exploratórias particulares para o Novo Mundo, como a de Pinzón. Para isso, logo depois da descoberta das novas terras por Ojeda, Pinzón e Lepe, em 1501 criaram duas gobernaciones na costa norte da América do Sul, sem o consentimento ou conhecimento de Colombo: a Gobernación de Coquibacoa, na costa da Venezuela, concedida a Alonso de Ojeda, e outra, Gobernación de Vicente Yáñez Pinzón, na costa norte do Brasil, para Pinzón.

A viagem de Pinzón, apesar da sua enorme importância para o conhecimento geográfico do Novo Mundo, havia sido um desastre financeiro, a ponto de uma biografia se referir a um "muy serio quebranto experimentado en 1500". Apesar disso, os Reis estavam interessados na posse daquela imensa costa, e assim o estimularam a voltar a ela. O acordo em que a concessão das terras foi feita, é de 5 de setembro de 1501 e, dentre outras coisas, os Reis o nomeavam Capitão e Governador de região entre o cabo de Santa María de la Consolación e a foz do Amazonas, e lhe concediam a sexta parte de todos os produtos que se obtivessem naquela terra, sempre que voltasse a ela, desde que o fizesse dentro de um ano, a partir daquela data. Adicionalmente, para o recompensar pelas descobertas e o encorajar, na sexta-feira dia 8 de outubro de 1501, Pinzón foi nomeado cavaleiro pelo rei Fernando, o Católico, na torre de Comares de Alhambra, o Palácio Real de Granada.

No entanto, Pinzón não pôde ou não quis realizar nenhuma outra viagem para aquelas terras. Geralmente se acredita que não a tenha feito impedido pela falta de recursos. No entanto, como seguramente Pinzón tinha acesso a crédito, ainda que a altos juros, possivelmente o fato de aquelas terras estarem seguramente dentro das possessões portuguesas de acordo com o Tratado de Tordesilhas, tenha também inibido o empreendimento. Portanto, a concessão foi anulada.


Teorias Acerca do Descobrimento do Brasil por Pinzón

Para os portugueses, como Duarte Leite, os espanhóis teriam desembarcado ao norte do Cabo Orange, na atual Guiana Francesa. Mas para seus rivais castelhanos — que sustentaram a versão tradicional se baseando no depoimento do próprio Pinzón —, o desembarque se deu no Cabo de Santo Agostinho, 86 dias antes da chegada de Pedro Álvares Cabral a Porto Seguro. Uma polêmica judicial se seguiu à viagem de Pinzón, chamada Probanzas del Fiscal — um pleito movido por Diogo Colombo, filho de Cristóvão Colombo, contra a Coroa de Castela para assegurar os direitos do pai. Todos os navegadores que participaram da primeira viagem de Colombo foram ouvidos em audiências que se realizaram entre 1512 e 1515 na Ilha de São Domingos e em Sevilha. No seu depoimento, Pinzón afirmou ter aportado no Cabo de Santo Agostinho.


A Tese de Juan Manzano y Manzano

O historiador espanhol Juan Manzano y Manzano tentou demonstrar que Pinzón de fato retornara em 1504 àquelas terras por ele antes descobertas, em um grande esforço para aclarar a confusa narrativa de Anghieri (em espanhol, Anglería) sobre a última viagem de Vicente Yáñez descrita em seu livro (escrito em 1501). Esse relato mescla as andanças de Pinzón e Juan Díaz de Solís pelo golfo do México com uma volta às terras encontradas em 1500, em um périplo aparentemente absurdo e sem sentido. Como os pontos dessa suposta segunda viagem à costa norte brasileira são os mesmos da primeira viagem e por não haver documentos que a comprovem (por exemplo o depoimento de Pinzón 1513 para as Probazas del Fiscal), ela obteve pouco crédito. Apesar da fragilidade da teoria de Juan Manzano, como o relato de Anghieri é a melhor fonte que se dispõe, as andanças de Pinzón entre 1502 e 1504 continuam mal esclarecidas.


Viagem à América Central

Pinzón esteve comprovadamente no Novo Mundo depois da viagem em que descobrira o Brasil, provavelmente para cumprir com suas obrigações como Capitão General e Governador de Porto Rico, a ilha descoberta por seu irmão Martín Alonso Pinzón durante a primeira viagem de 1492. No entanto, desde a primavera de 1505 ele se encontrava novamente na Espanha, na Junta de Navegantes de Toro, em que, por um acordo feito em 24 de abril, foi nomeado capitão e corregedor da ilha de San Juan (Porto Rico). Também participou como consultor convocado pela Coroa na Junta de Navegantes de Burgos de 1508, para retomar a busca de uma passagem para as Índias.

A sua última viagem foi feita nesse mesmo ano de 1508 juntamente com Solís, na qual visitaram Darién, Veragua e Paria, atualmente parte da Venezuela, Colombia, Panamá, Costa Rica, Nicaragua, Honduras e Guatemala. Ao não encontrarem a passagem, circundaram a península de Yucatán e adentram o golfo do México, até os 23,5º de latitude Norte, protagonizando um dos primeiros contatos com a civilização azteca.

Foi ao regresso dessa última viagem que Vicente Yáñez se casou pela segunda vez e se estabeleceu em Triana (Sevilha), testificando com sua tradicional moderação em 1513 nos Pleitos Colombinos (contra Cristóvão Colombo). Em 1514, é ordenado acompanhar Pedrarias Dávila para Darién, mas Pinzón se encontrava doente e pediu que fosse liberado escusado. Era 14 de março de 1514 e este é o último documento que o menciona. De acordo com seu amigo, o cronista Gonzalo Fernández de Oviedo, Vicente Yáñez Pinzón morreu nesse mesmo ano, provavelmente no final de setembro, com a mesma discrição com que viveu, sem que se saiba o local exato em que foi enterrado, provavelmente no cemitério de Triana.


Legado

O seu nome batizou primitivamente o Rio Oiapoque (durante séculos denominado como Rio de Vicente Pinzón, cujo curso demarca o limite setentrional do litoral brasileiro. Entre 1895 e 1900, pairando a dúvida sobre qual seria exatamente esse Rio de Vicente Pinzón (se o Oiapoque ou o rio Araguari), registrou-se a Questão do Contestado Franco-Brasileiro (Questão do Amapá), arbitrada pelo Conselho Federal Suíço em favor do Brasil.

Segundo o historiador Julio Izquierdo Labrado: descobrir não é só chegar, é tomar posse, registrar nomes, registrar que chegaram, fazer um tabelião escrever um registro do acontecimento, saber mais ou menos exatamente onde chegaram, medir, mapear e, sobretudo, informar reis, cosmógrafos, cronistas, marinheiros, para citar alguns ofícios, e o público em geral, de tal forma que as terras alcançadas sejam incorporadas ao conhecimento geral da cultura, da civilização enviada por aquela expedição. Isso é descobrir, e isso não aconteceu com a chegada, se é que foi, de Duarte Pacheco ao litoral brasileiro, mas de Vicente Yáñez Pinzón, o único marinheiro que merece o título de descobridor do Brasil. Título que, aliás, não foi poupado ou discutido, como veremos, por seus contemporâneos, nem espanhol nem português. Tampouco se contestou o título de descobridor e primeiro explorador do rio Amazonas, lugar onde se deu o citado confronto, na foz do Pará, e de onde saíram entristecidos pelos mortos, até chegarem ao que acreditavam ser outro rio que estava a 40 léguas de distância. 


Fonte

https://pt.wikipedia.org/wiki/Vicente_Y%C3%A1%C3%B1ez_Pinz%C3%B3n

https://es.wikipedia.org/wiki/Vicente_Y%C3%A1%C3%B1ez_Pinz%C3%B3n


Referências

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  • «Pinzón ou Cabral: quem chegou primeiro ao Brasil?». G1. Consultado em 2 de novembro de 2017
  • «Capitulación otorgada a Vicente Yáñez Pinzón» (em espanhol). El Historiador. Consultado em 23 de abril de 2019
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  • «Cronologia de Fortaleza». Arquivo Nirez. Consultado em 24 de abril de 2019. Arquivado do original em 21 de agosto de 2018

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