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Revolução de 1932



O maior confronto armado do século 20 no Brasil, conhecido como “Revolução Constitucionalista”, mobilizou ao longo de três meses cerca de 100 mil homens e mulheres (entre tropas paulistas e federais), criou alianças entre grupos políticos rivais e marcou a memória e a historiografia de São Paulo. Deixou, ao seu final, entre 600 e 800 mortos, um número superior às baixas brasileiras durante a Segunda Guerra Mundial.

São Paulo Independente afirma: “Esses rompimentos não ordinários mostram que existe uma tendência, um caminho, uma marcha em progresso e essa marcha é a marcha da secessão, da fragmentação política, como uma resposta urgente e necessária aos projetos de tirania global”.

O movimento não tinha o foco principal o separatismo, mas foi o termo que o próprio Getuliou usou para combater os paulistas.

Um dos primeiros livros revisionistas surgiu na década de 1980, escrito pelo historiador americano Stanley Hilton (1932 – A Guerra Civil Brasileira).


Causas principais da Revolução de 1932

  • A perda do domínio político de São Paulo que, até a ascensão de Getúlio Vargas por meio de um golpe político e militar em 1930, alternava-se no poder nacional por meio de seu Partido Republicano com Minas Gerais, na chamada Primeira República (1889-1930).
  • São Paulo era responsável pela maior parte do orçamento do País, oriundo da economia do café, desenvolvida principalmente em terras paulistas.
  • Com a elaboração da legislação trabalhista, Vargas desagrada elites paulistas, que atribuíram a Getúlio e aos que apoiavam essa politica a pecha de “comunista”.
  • O acirramento dos ânimos atingiu o ponto de ebulição com a nomeação de um interventor por Vargas, que deveria ser civil e paulista. No dia 23 de maio, data marcada para o anúncio do secretariado de Pedro Toledo, escolhido para o cargo, um enorme comício juntou-se na Praça do Patriarca, na região central da capital.


Em meio aos discursos inflamados, jornais getulistas foram atacados e o tumulto resultou na morte de 13 pessoas, além de muitos feridos. Entre os mortos, estavam os jovens Miragaia, Martins, Drausio e Camargo, alçados à condição de símbolos do movimento por meio da sigla “MMDC”.

Houve grande mobilização popular.

Com o acirramento e a incitação da imprensa paulista na época, o clima tornou-se insustentável. Iniciaram-se os clamores por uma resistência armada.

A guerra civil começou na noite de 9 de julho. Houve uma forte adesão da população em torno dos Constitucionalistas. Centenas de combatentes alistaram-se. Indústrias mobilizaram-se para oferecer armamentos e a população uniu-se na chamada Campanha do Ouro para o Bem de São Paulo.


Conclusão 

Cerca de três meses depois, a rebelião foi sufocada. Em um gesto de aproximação com a elite local, Getúlio Vargas nomeou para a chefia do governo do estado um paulista civil. Tratava-se de Armando de Sales Oliveira, engenheiro, empresário e cunhado de Julio de Mesquita Filho.

Outra idéia que restou da memória de 1932 foi a ideia de São Paulo como a “locomotiva do Brasil”. Tal ideia deriva da tradição histórica de certa forma consolidada entre as elites políticas paulistas sobre o protagonismo de São Paulo, ligado aos bandeirantes e à construção histórica de que eles teriam concedido ao Brasil o seu território atual.


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