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Descobrimento da América: Parte 05 - Martín Alonso Pinzón



Martín Alonso Pinzón foi um navegador e explorador espanhol, co-descobridor da América. Ele navegou com Cristóvão Colombo na sua primeira viagem ao Novo Mundo, em 1492, como capitão de La Pinta.

Martín Alonso nasceu em Palos de la Frontera, no seio de uma família acomodada de marinheiros. Era o mais velho dos irmãos Pinzón e arrendatário das caravelas La Niña e La Pinta. Os seus irmãos Vicente Yáñez e Francisco Martín Pinzón foram na primeira viagem colombina como capitão e mestre de La Niña, respectivamente.


Os Preparativos da Viagem

Quando a 23 de Maio de 1492 foi lida aos vizinhos de Palos de la Frontera a Real Provisão pela qual ordenava a certos vizinhos entregar duas caravelas a Colombo e partir com ele na viagem que ia realizar por mandado de Suas Altezas, a vila acata a decisão real, mas não a cumpre. Os marinheiros palermos não estavam dispostos a embarcarem naquela aventura com um desconhecido sem prestígio. Independentemente da maior ou menor credibilidade das ideias colombinas, os homens de Palos dificilmente secundariam ao genovês a não ser que fosse acompanhado de algum navegante respeitado na vila. A aventura, arriscada e, sobretudo, de lucro incerto, não apresentava grandes atrativos. A oposição e a indiferença pelo projeto colombino deveram ser generalizados, pois o mandamento real chegava para semear o descontente no porto de Palos.

Essa era a situação quando Martín Alonso Pinzón regressou de Roma de um das suas habituais viagens comerciais. Ele era um homem destro na arte de navegar e de grande prestígio na comarca. Pinzón possuía os atributos dos quais carecia Colombo, apresentando-se, portanto, como o complemento do futuro Almirante para realizar a expedição. Foram os franciscanos do mosteiro de La Rábida que puseram em contato Colombo com Martín Pinzón. O amigo de Pinzón, Pero Vázquez de la Frontera, um velho marinheiro muito respeitado da cidade, também teve uma influência importante na decisão de Pinzón de apoiar o empreendimento, não só moral, mas também economicamente. 

Não há registro de qualquer acordo por escrito entre Columbus e Pinzón, e os termos de qualquer acordo se perderam na história. No entanto, temos os escritos de Fray Bartolomé de las Casas e o depoimento de algumas testemunhas. De acordo com Fernández Duro, de las Casas diz que Colombo ofereceu a Pinzón homenagens iguais na viagem e metade dos lucros, e Diego Pinzón Colmenero testemunhou o mesmo nos pleitos colombinos ; Francisco Medel testemunhou que o ouviu oferecer a Pinzón "tudo o que ele pediu e desejou".


Estátua de Pinzón em Palos de la Frontera.


Graças ao seu prestígio como armador e marinheiro experiente e sua fama em toda a região de Tinto - Odiel, ele conseguiu recrutar uma tripulação adequada. Martín dispensou as embarcações que Colombo já tinha apreendido com base na ordem real e também dispensou os homens que ele tinha alistado, abastecendo a empresa com duas caravelas suas, a Pinta e a Niña, que ele sabia por experiência própria que seriam barcos melhores e mais adequados. Além disso, ele viajou através de Palos, Moguer e Huelva, convencendo seus parentes e amigos para alistar-se, compondo deles a melhor equipe possível. De acordo com o depoimento nos pleitos colombinos, ele "trouxe tanta diligência para proteger e animar o povo como se o que foi descoberto fosse para ele e seus filhos." Entre os que ele recrutou estavam Cristóbal Quintero de Palos e os irmãos Niño de Moguer. Martín Pinzón também contribuiu da sua fazenda meio milhão de maravedis (medio cuento), a terceira parte das despesas em metálico da empresa.

Nesta época, Pinzón e Colombo pareciam bastante próximos. Nos Pleitos Colombinos, a testemunha Alonso Gallego de Huelva recordou ter ouvido Colombo dizer: "Senhor Martín Alonso Pinzón, vamos nesta viagem que, se continuarmos e Deus nos revelar novas terras, prometo pela Coroa Real a tratá-lo como um irmão."

Terminados os preparativos, em 3 de agosto a Santa Maria, a Pinta e a Niña partiram do porto de Palos. Colombo no seu diário somente tem palavras de elogio para Pinzón, que se amostra muito eficaz na resolução dos problemas que vão surgindo.


Viagem Descobridora

Iniciada a travessia, Martín Alonso assumiu o comando da Pinta e levou consigo o seu irmão Francisco como mestre. Seu irmão Vicente ia como capitão da caravela Niña. Colombo anotou no seu diário palavras elogiosas ao comprovar as suas qualidades e eficácia. Durante a travessia, resolveu o problema da rotura do leme de La Pinta e pôde continuar navegando.

Quando, entre 6 e 7 de outubro de 1492, Colombo não conseguiu restabelecer a disciplina entre a cansada e desanimada tripulação do Santa María, Martín Alonso com seu dom de comando conseguiu resolver a situação. Como testemunharia Hernán Pérez Mateos mais de quarenta anos depois:


"Como não descobriram terras, aqueles que foram com o dito Colombo quiseram amotinar-se e levantar-se contra ele, dizendo que estavam perdidos, e então o dito Colombo disse a Martín Alonso o que se passava entre aquele povo, e o que parecia-lhe que deviam fazer; e que o referido Martín Alonso Pinzón lhe tinha respondido: 'Senhor; pendure meia dúzia deles e jogue-os no mar, e se não ousar, eu e meus irmãos vamos chegar perto deles e fazer isso; que uma armada que partiu com o mandato de tão altos príncipes não tenha que voltar sem boas notícias.' E que ele sabia que com isso eles recuperariam o ânimo; e o dito Colombo havia dito: 'Martin Alonso; vamos acertar as coisas com esses senhores e viajar mais oito dias, e se nesse tempo não encontrarmos terras, daremos outra ordem sobre o que devemos fazer'."


Desta forma restabeleceu a disciplina e propiciou decisivamente a continuação da viagem, quando estavam perto de ver terras americanas.

No seguinte motim, esse mais sério, em 9 e 10 de outubro, quando falharam todos os cálculos das distâncias que Colombo dissera, Pinzón somente pôde aplacar os ânimos da tripulação pondo uma condição: navegariam com o mesmo rumo tão somente três dias mais; se durante esse tempo não encontrassem terra, eles voltariam para a Espanha.

A versão que se conhece do diário escrito por Cristóvão Colombo da "Primeira viagem às Índias" é uma transcrição de frei Bartolomé de las Casas (1484-1566). A seguir, alguns fragmentos datados a 11 de outubro de 1492:


"Eles tiveram muito mar e mais do que em toda a viagem que fizeram. Os que estavam na caravela Pinta viram um junco e um pau, e pegaram outro pau feito do que parecia ser ferro, e um pedaço de junco e outra erva que cresce no chão e uma tábua. Com estes sinais todos respiraram e se alegraram..."


"Depois do pôr-do-sol, navegou o seu primeiro caminho para oeste. Andariam doze milhas cada hora, e até duas horas depois da meia noite andariam 90 milhas. E porque a caravela Pinta era mais veleira e ia na frente do Almirante, achou terra e fez os sinais que o Almirante mandara. Esta terra foi vista primeiro por um marinheiro que se dizia Rodrigo de Triana."


"Às duas horas após meia-noite apareceu a terra, da qual estariam duas léguas. Todas as velas se apagaram (…) até sexta-Feira quando chegaram a uma ilha dos Lucayos, que era chamada na língua dos índios Guanahani. Então, viram pessoas nuas, e o Almirante saiu à terra na barca armada e Martín Alonso Pinzón e Vicente Yáñez, o seu irmão, que era capitão de La Niña."


Em 6 de outubro de 1492, Pinzón sugeriu a Colombo a mudança de curso "para o quarto do Oeste" (oeste- sudoeste). Mudança que Colombo inicialmente não aceitou, mas que acabou fazendo no final do dia 7 de outubro quando a flotilha avistou um bando de pássaros rumo ao sudoeste. Essa mudança levou a expedição a Guanahani, nas Bahamas, na madrugada de 12 de outubro de 1492. Da caravela comandada por Martín Alonso, o Pinta, deu o grito tão esperado: "Terra!", o marinheiro Rodrigo de Triana. Era uma ilha caribenha que Colombo chamou de San Salvador.


Separação no Caribe 

Todas as evidências - as observações no diário de Colombo, o testemunho nos pleitos colombinos - são de que, na viagem de ida, as relações entre Colombo e Pinzón permaneceram positivas. Uma vez entre as ilhas do Caribe, isso começou a mudar.

Em 21 de novembro, Martín Alonso Pinzón decidiu se separar de Colón e rumou para o leste em direção a uma ilha que os índios chamavam de Baveque. O motivo da separação é desconhecido. Fontes colombianas (Las Casas e Hernando Colón) afirmam que Pinzón saiu "por ganância", enquanto Jesús Varela Marcos acredita que foi devido à frustração de Pinzón e sua família com o autoritarismo e a falta de profissionalismo náutico de Colombo. 

Segundo Varela Marcos, vários indícios levam a pensar que, depois de passar por Babeque, Pinzón navegou para a Jamaica e de lá contornou Hispaniola para o leste. 25 Segundo Gregory McIntosh, Pinzón descobriu sete ilhas nas atuais Bahamas e Turks e Caicos, além dos baixios de Babueca. Lá eles encontraram pérolas avermelhadas e então seguiram para o sul. 

No diário de Colombo, extraído por Fray Bartolomé de las Casas, havia evidências de graves acusações contra Pinzón por essa separação. No entanto, de acordo com vários testemunhos dos pleitos colombianos, essas acusações poderiam ser infundadas, como vários autores afirmam. Essa inimizade entre os dois líderes assim se manteria até o final da viagem, conforme consta tanto no diário como nos processos. 

O historiador Cesáreo Fernández Duro argumenta que a separação inicial pode ter sido acidental, uma questão de sinais perdidos. (Asensio censura Fernández Duro fortemente por não explicar adequadamente a duração da separação; Fernández Duro responde que Pinzón simplesmente continuou o curso anterior, e se Colombo queria, ele deveria ter tido uma boa ideia de onde encontrá-lo nos próximos dias.) Durante suas viagens separadas, ele descobriu novas terras; embora toda a geografia da ilha da primeira viagem seja questionável, acredita-se que a terra fosse o Haiti.


Réplica da caravela Pinta no Cais das Caravelas em Palos.


O historiador do século 19, José María Asensio, culpou a ausência de Pinzón pelo fato de que, em 25 de dezembro, o Santa María naufragou em um banco de areia. Vicente, irmão de Pinzón, no comando do Niña, desempenhou um papel fundamental no resgate dos marinheiros e do próprio Colombo. Colombo, desistindo de Pinzón, começou a navegar de volta para casa em 4 de janeiro, deixando para trás 38 homens, todos os quais morreram antes do retorno de Colombo nove meses depois. O Niña e o Pinta se avistaram e se juntaram em 6 de janeiro de 1493, e, depois de uma discussão furiosa em que de acordo com pelo menos uma testemunha, Pinzón se opôs aos 38 homens sendo "deixados tão longe da Espanha, sendo tão poucos, porque não podiam ser providos e estariam perdidos", e Colombo ameaçou enforcar Pinzón; os dois navios voltaram juntos para a Espanha em 8 de janeiro.

O diário da viagem publicado por Colombo foi fortemente editado por Bartolomé de las Casas, então é impossível saber o que foi realmente escrito na época e o que foi adicionado posteriormente, mas o diário lança uma série de acusações contra Pinzón começando com sua separação em 21 de novembro:


"Quarta-feira, 21 de novembro [1492]

...Neste dia Martín Alonso Pinzón partiu com o nau Pinta, sem a obediência e vontade do Almirante, por ganância, diz que um índio que o Almirante mandara colocar naquele nau disse a ele onde conseguir muito ouro [le había de dar mucho oro, é um pouco obscuro, mas parece ser o sentido], e então ele foi embora sem esperar, sem causa de mau tempo, só porque ele queria. E aqui o almirante diz: 'Ele fez e disse muitas outras [coisas] para mim'."


"Terça-feira, 8 de Janeiro [1493]

Com ventos tão fortes de leste e sudeste não partiu nesse dia, pelo que mandou abastecer aquela caravela com água e lenha e tudo o que fosse necessário para toda a viagem, porque embora ele pretendia viajar de navio ao longo de toda aquela costa de Hispaniola tanto quanto podia, mas, porque aqueles que ele colocou nas naus como comandantes eram irmãos, a saber Martín Alonso Pinzón e Vicente Yáñez, e outros que o seguiam com arrogância e ganância estimando que tudo já era deles, sem olhar para o honra que o almirante lhes deu, eles não obedeceram e não acataram às suas ordens, antes de dizerem e fazerem muitas coisas imerecidas contra ele, e este Martín Alonso o deixou de 21 de novembro a 6 de janeiro sem qualquer causa ou razão exceto a desobediência, tudo o que o Almirante tinha sofrido e se calado para pôr fim à sua viagem, de modo que, para deixar para trás tão más companhias, com as quais diz que era preciso dissimular, embora fossem bandidos, e embora ele tivesse que dizer enquanto com eles que eles eram bons homens*, porque não era hora de falar em castigo, concordou em voltar e não parar mais, o mais rápido possível..."

* Esforço para dar sentido a uma frase um tanto obscura, "y aunque tenía dice que consigo muchos hombres de bien" ; possivelmente alternativamente "e embora ele tivesse que dizer que eles tinham muitos homens bons com eles".


No entanto, grande parte dos depoimentos nos pleitos colombinos, bem como parte da historiografia especializada e investigadores, não concorda que essas coisas tenham acontecido dessa maneira, nem há qualquer acusação contra Pinzón na Carta de Colombo na Primeira Viagem, que Colombo escreveu durante seu retorno.


Regresso a Espanha

A inimizade entre ambos os marinhos manteve-se até o regresso. Pinzón finalmente reuniu-se com Colombo, e a flotilha, em 6 de janeiro de 1493, quando a frota se preparava para regressar a Espanha. Na volta, o barco de Pinzón voltou a se separar por causa de uma tormenta, e Pinzón chegou ao porto de Baiona, na Galiza (Espanha), em 1 de março de 1493, antes de Colombo chegar em Lisboa.  Foi, portanto, a caravela Pinta capitaneada por Martin Alonso a primeira a regressar à Península Ibérica.

Martin Alonso Pinzon escreveu várias cartas com a descoberta em diferentes pontos da Espanha e, claro, ao Tribunal, que esteve em Barcelona, ​​e esta notícia chegará ao Tribunal na primeira quinzena de março. Depois de alguns reparos feitos na Pinta devido às tempestades sofridas, Martín Alonso partirá com sua tripulação para Palos provavelmente no dia 9 de março.


Lápide que lembra o sepultamento de Martín Alonso Pinzón na igreja do Mosteiro de La Rábida.


De Bayonne foi para Palos, onde chegou a 15 de março de 1493 , coincidindo nesse dia com a chegada da caravela La Niña de Lisboa. Martín Alonso chegou a Palos muito enfermo e, sem entrar diretamente em Palos, foi transladado a uma herdade que tinha em terrenos de Moguer. Os testemunhos nos citados pleitos de Hernán Pérez Mateos e Francisco Medel indicam que finalmente foi transladado ao Mosteiro de La Rábida no qual, segundo a sua vontade, ao falecer foi enterrado na Igreja desse convento franciscano.


Tradição Francesa

Uma tradição francesa afirma que Alonso Pinzón partiu para o Novo Mundo com o navegador francês Jean Cousin e que juntos descobriram o continente em 1488, quatro anos antes de Colombo. De volta a Dieppe, Pinzón deixou Cousin em uma disputa e é alegado que partiu para a Espanha, de onde aconselhou Colombo em sua vela para o oeste. Pinzon é conhecido por ter demonstrado uma confiança notável ao guiar Colombo em sua descoberta do Novo Mundo. Nenhum registro escrito indiscutível permanece, no entanto, para apoiar esta reivindicação inicial de descoberta.


Co-Descobridor

Os atos de Pinzón e de seus irmãos, especialmente Vicente, levaram os historiadores a ver os irmãos como "co-descobridores da América", em que sem sua ajuda, apoio e coragem, Colombo provavelmente não teria conseguido seu empreendimento de descoberta, pelo menos não naquela época e lugar. Em um ponto durante os pleitos colombinos, um promotor real argumentou que Pinzón desempenhou um papel mais importante na descoberta das Índias do que o próprio Colombo.


Fonte

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mart%C3%ADn_Alonso_Pinz%C3%B3n

https://es.wikipedia.org/wiki/Mart%C3%ADn_Alonso_Pinz%C3%B3n

https://en.wikipedia.org/wiki/Mart%C3%ADn_Alonso_Pinz%C3%B3n


Referências

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  • ORTEGA, Ángel (1925). La Rábida. Historia documental crítica. 4 vol. (Ed. fac-símile). Diputación Provincial de Huelva. Servicio de Publicaciones. [S.l.: s.n.] pp. Tomo III, pág. 53. ISBN (ISBN 978-84-500-3860-6) Verifique |isbn= (ajuda)
  • Diário de bordo: “Segunda Feira, 6 de AgostoSaltou ou desencaixou-se o governário na caravela Pinta, na que ia Martín Alonso Pinzón, ao qual se creu e suspeitou por indústria de um Gómez Rascón e Cristóbal Quintero, cuja era a caravela, porque lhe pesava ir naquela viagem; e diz o Almirante que antes que partisse acharam em certos reveses e grisquetas como dizem, aos ditos. Viu-se lá o Almirante em grande turbação por não poder ajudar a supracitada caravela sem o seu perigo, e diz que alguma pena perdia com saber que Martín Alonso Pinzón era pessoa esforçada e de bom engenho. Enfim, andaram entre dia e noite vinte e nove léguas. Durante a travessia, demonstrou as suas habilidades de marinheiro quando resolveu o problema da rotura do leme de La Pinta e pôde continuar navegando.”
  • Testemunho nos pleitos colombinos de Hernán Pérez Mateos, antigo piloto de Palos, de 80 anos. Responde em São Domingos a 26 de Janeiro de 1536. Arquivo Geral de Índias. Seção: Padroado. Signatura: PADROADO,12,N.2,R.14.
  • ORTEGA, Ángel (1925). La Rábida. Historia documental crítica. (Ed. fac-símile). Diputación Provincial de Huelva. Servicio de Publicaciones. [S.l.: s.n.] pp. Tomo II, pág. 213. ISBN 978-84-500-3860-6
  • Diário de bordo: "Sábado, 6 de Outubro. Navegou o seu caminho para oeste. Andaram quarenta léguas entre dia e noite; contou às pessoas trinta e três léguas. Esta noite disse Martín Alonso que seria bem navegar à quarta do Oeste, à parte do Sudoeste; e ao Almirante pareceu que não dizia isto Martín Alonso pela ilha de Cipango, e o Almirante via que se a erravam que não puderam tão presto tomar terra e que era melhor uma vez ir à terra firme e depois às ilhas.”
  • Museu da Caravela Pinta
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  • Ship's Diary:
    Miércoles, 21 de noviembre
    ... Este día se apartó Martín Alonso Pinzón con la carabela Pinta, sin obediencia y voluntad del Almirante, por codicia, dice que pensando que un indio que el Almirante había mandado poner en aquella carabela le había de dar mucho oro, y así se fue sin esperar, sin causa de mal tiempo, sino porque quiso. Y dice aquí el Almirante: «otras muchas me tiene hecho y dicho».
  • Ship's Diary:
    Martes, 8 de enero.
    Por el viento Este y Sudeste mucho que ventaba no partió este día, por lo cual mandó que se guarneciese la carabela de agua y leña y de todo lo necesario para todo el viaje, porque, aunque tenía voluntad de costear toda la costa de aquella Española que andando el camino pudiese, pero, porque los que puso en las carabelas por capitanes eran hermanos, conviene a saber Martín Alonso Pinzón y Vicente Yáñez, y otros que le seguían con soberbia y codicia estimando que todo era ya suyo, no mirando la honra que el Almirante les había hecho y dado, no habían obedecido ni obedecían sus mandamientos, antes hacían y decían muchas cosas no debidas contra él, y el Martín Alonso lo dejó desde el 21 de noviembre hasta el 6 de enero sin causa alguna ni razón sino por su desobediencia, todo lo cual el Almirante había sufrido y callado por dar buen fin a su viaje, así que, por salir de tan mala compañía, con los cuales dice que cumplía disimular, aunque eran gente desmandada, y aunque tenía dice que consigo muchos hombres de bien, pero no era tiempo de entender en castigo, acordó volverse y no parar más, con la mayor prisa que le fue posible ...
  • Fernández Duro 1892, p. 66-108.
    Rivera 1945, Cap. X. «La isla de la discordia.» p. 121-136
    Íñiguez Sánchez-Arjona 1991, p. 65-67
    Díaz-Trechulo, Spínola, Maria Lourdes (2006). Cristóbal Colón (Segunda ed.). Ediciones Palabra. p. 91. ISBN 978-84-9840-020-5.
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